21/06/2017 09:03

Bancários de todo o Brasil aderem ao “Esquenta” da Greve Geral

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A intenção do “Dia Nacional de Mobilização” foi convocar os trabalhadores para a Greve Geral marcada para o dia 30/6

Os bancários de todo o Brasil saíram as ruas, nesta terça-feira (20), para deixar claro são em luta contra as propostas de reforma trabalhista e da Previdência, que tramitam no Congresso Nacional. O “Dia Nacional de Mobilização” serviu como “Esquenta” para a Greve Geral, inicialmente  para o dia 30 de junho.

“O que eles chamam de reforma, na verdade é o desmonte da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) e do sistema de previdência brasileiro. Tentam nos fazer acreditar que estas leis precisam ser modernizadas. A realidade é que, se aprovadas as reformas, haverá um retrocesso de quase um século nas conquistas dos trabalhadores”, disse Roberto von der Osten, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).

A CUT, demais centrais sindicais e as frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo utilizaram o dia também como lançamento do Junho de Lutas, uma jornada de manifestações, panfletagens e assembleias para informar a classe trabalhadora sobre os riscos de perda de direitos sociais, previdenciários e trabalhista.

E a melhor notícia deste dia foi a derrota por 10 a 9 da proposta da Reforma Trabalhista (PLC 38/2017) na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado. Diante do revés sofrido pela base do ilegítimo Michel Temer (PMDB), o presidente nacional da CUT, Vagner Freitas, lembrou em encontro com parlamentares da oposição e lideranças do movimento sindical que o resultado era fruto da mobilização da classe trabalhadora.

“A luta dá resultado, pode demorar um pouco, mas dá resultado, sempre deu. Fizemos a maior Greve Geral da história e não era possível que não desse resultado nenhum. E nosso trabalho está certo porque estamos indo aos municípios dizer que quem votar a favor (das reformas) não vai se eleger. Não adianta querer morrer abraçado com o Temer, porque ele tem prazo de validade. Deputado e senador que quiser se eleger precisa do voto do povo e o povo não vai votar em que acabou com o trabalho dele, com a carteira assinada dele, com as férias e com a aposentadoria”, apontou.

O dirigente reforçou ainda a necessidade de aprofundar o trabalho de base para a Greve marcada para o próximo dia 30. “A greve do dia 30 tem de ser mais forte do que foi a do dia 28 de abril. Vamos mostrar nas bases que governo teve a primeira grande derrota na proposta das reformas e com a greve do dia 30 poderemos enterrar de vez as reformas.”

Fonte: Contraf-CUT

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